Projetos




APRESENTAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DO PROJETO
O Projeto visa o desenvolvimento de atividades complementares à escola para 50 crianças e adolescentes de 6 a 14 anos do bairro Restinga, em Porto Alegre/RS; através de três eixos principais de ações: 1) Atividades de incentivo à leitura, apoio pedagógico, e acesso às Tecnologias de Informação, enfatizando a temática: “Aprendendo a Aprender”; 2) Atividades recreativas, esportivas e de lazer, enfatizando a temática: “Aprendendo a Conviver”; 3) Atividades voltadas para a aquisição de habilidades especiais, “Aprendendo a Ser” - visando a inserção sócio-cultural da criança e do adolescente, através da valorização de manifestações artísticas. Assim sendo, nossa proposta procura organizar-se em torno das três aprendizagens fundamentais que, segundo o Relatório da  Unesco para a Educação do Século XXI, são os pilares do conhecimento para cada indivíduo  ao longo de toda a vida. 
Este projeto é um documento que configura a identidade desta instituição com medidas que define os pressupostos, as finalidades educativas e as diretrizes gerais da proposta pedagógica da instituição.
Na verdade, o Projeto Político Pedagógico foi visto com ações plenamente identificáveis, para se atingir os objetivos preestabelecidos. É a projeção do desejo de criatividade, qualidade e integração das coisas, das pessoas com toda a experiência e prontas para uma grande realização.
Este documento é a concretização de um conceito que busca a realidade tendo como base o que temos. Ele contém os fundamentos e princípios que garantirá ao Projeto Meu Amigo Computador “Tinga Reciclagem Digital-TRD”, a identidade que pretendemos consolidar em nossa prática pedagógica.
Eis o grande desafio deste Projeto à educação de uma comunidade heterogênea que busca a escola como meio de ascensão social e cultural.

Parecer
 O que a criança é capaz de fazer hoje em cooperação, será capaz de fazer sozinha amanhã. Portanto, o único tipo positivo de aprendizagem é aquele que caminha à frente do desenvolvimento, servindo-lhe de guia. O aprendizado deve ser orientado para o futuro, e não para o passado.



                  Vanderleia dos Santos                                           
                            Coordenadora



PROJETO SOCIAL VIVENDO E APRENDENDO NA ERA DA INFORMATICA.

INCLUSÃO DIGITAL
NA TERCEIRA IDADE

    Em um mundo que se torna cada vez mais digital, os conhecimentos em informática se tornam essencial independentemente de idade e/ou classe social, pois o mesmo possibilita maior acesso às informações e serviços prestados via internet, pensando nisso, vimos à necessidade da pessoa idosa ter esse contato com o mundo virtual, assim o Projeto Inclusão Digital na terceira Idade, é um instrumento que viabilizara a pessoa idosa a se tornar mais independente, aumentando assim a sua autoestima, pois o mesmo não se sentirá excluído e discriminado.
O Projeto tem como finalidade o curso de formação em informática para pessoas idosas, em situação de vulnerabilidade social, no Bairro Restinga.
Na década de 1990, com o surgimento da sociedade da informação, os países que em desenvolvimento encontram muitas barreiras para a implantação da mesma, tais como: a exclusão social provenientes da desnutrição, a violência, o analfabetismo e o desemprego. Ao contrário dos países desenvolvidos onde o hábito da leitura é preponderante, e a indústria editorial é forte.
Castells (2000), ao analisar as transformações socioeconômicas e tecnológicas da atualidade, nos mostra como hoje o homem atua sobre as tecnologias, utilizando-as para transportar o capital e os bens materiais e simbólicos de um lado para o outro do mundo muito rapidamente. A economia e a cultura mundial estão interconectadas.
O avanço tecnológico promove melhorias na vida da sociedade oferecendo agilidade nas mais simples atividades do nosso cotidiano, o que infelizmente propicia a exclusão social acompanhado pela desigualdade, as principais condições que interferem no grau da exclusão ao acesso tecnológico são: o analfabetismo, a condição socioeconômica e a localização geográfica. 
A inclusão digital é uma forma de tocar com a ponta dos dedos o universo de informação e poder acessível a partir da teleinformática, é uma realidade para uma pequena parcela da população mundial e, em países como o Brasil, para um público ainda mais seleto”.
O desenvolvimento econômico no Brasil foi marcado pelas desigualdades sociais entre as classes burguesa e proletária, ficando assim mais claro que a revolução tecnológica precisa se adequar, caso contrário à mesma poderá agravar ainda mais a exclusão social.Vivemos hoje numa era, onde se é exigido uma maior abertura para enfrentar as mudanças de forma criativa, responsável e inovadora. Os desafios que enfrentamos exigem de nós um esforço multidisciplinar capaz de superar os antigos paradigmas.  A inclusão digital não é apenas enviar microcomputadores para as pessoas em situação de marginalização, mas sim para contribui com a inclusão social, o resgate da cidadania e o desenvolvimento da pessoa humana, congregando a pessoa idosa em um mundo que se torna cada vez mais digital.
De acordo com a Lei Federal nº 8.842 de 04 de janeiro de 1994 art. 1º “A Política Nacional do Idoso tem por objetivo assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade”.
Hoje em dia os idosos encontram muitas dificuldades para entender e compreender a globalização e os avanços tecnológicos, até mesmo nas coisas mais simples como eletromésticos, caixas eletrônicos, celulares entre outros, essa modernização se torna mais um elemento que contribui para a exclusão do idoso. Pensando nisso que o Projeto Inclusão Digital na Terceira Idade, oferecerá um curso de informática básica, que visa interagir a pessoa idosa em mundo mais globalizado, através do uso da internet, dos meios de comunicação e também contribuir para o aumento do conhecimento antes não trabalhado. Diante disso a internet pode ser considerada como uma ferramenta que contribui para a mediação dessas informações no processo sistemático de conhecimento.
O Projeto Vivendo e Aprendo na Era da Informática, se respalda na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº  9.394, de 20 de dezembro de 1996em seu Art. 2º.
Art.2º a educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.